Sunday, December 13, 2009

Julie & Julia

Parece-me lógico que, na véspera da entrega de um trabalho, a única coisa que me apetece fazer é ver um filme. Lembrei-me que há já algum tempo eu queria ver o “Julie & Julia”, e, como está disponível ilegalmente on-line, achei que era a escolha ideal.

Gostei! É simpático. Não obriga a pensar muito, o que dadas as circunstâncias é sem dúvida um bónus. É um filme leve, sem grandes tretas, e com a Meryl Streep (o que é sempre uma vantagem!). É o ideal para quem tem que esquecer o trabalho que devia estar feito...

Mas já tenho idade para saber (...como esta frase nunca deixa de soar poética...) que nunca se vai pesquisar essa coisa de 'histórias verídicas'. Não é bonito. Parece que ela (Julie Powell) não é perfeita, que aquele casamento também não é perfeito, e que a tal de Julia não acha piada nenhuma à coisa. E acaba tudo por ser mais uma história como outra qualquer, com pessoas banais e até um tanto parvas, já sem qualquer piada nem magia.

Mas fica o filme, sem Julie Powell, fica a Meryl Streep e a Amy Adams e uma história engraçada de ficar de água na boca.

Wednesday, December 09, 2009

Wittgenstein, Marmor and Endicott



I have a research question!

Is this one going to stick?

Saturday, December 05, 2009

3556 palavras depois...

...e ainda não estou contente com o resultado! O texto não flui, não está suficientemente desenvolvido, quero mais, quero melhor!
Não estou contente. Mas já estou desesperada.

Friday, November 27, 2009


"You may say that I am a dreamer
But I am not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will live as one"

And even if you are, you are my favorite dreamer!

Mudaram as memórias

Mudaram as memórias. Onde havia um bilhete guardado numa caixinha, agora há um “scan” do bilhete guardado no disco rígido de um computador qualquer. Onde havia um álbum cheio de preciosas fotografias, há um “folder” por acontecimento. Em vez de ser preciso o leitor de VHS para ver vídeos embaraçosos, agora basta um VCL qualquer. Mudaram as memórias.

Mas eu, que infelizmente nunca vivi noutro tempo, não sei como era e vivo bem assim. É claro que eu, desarrumada como sou, vou sempre tendo surpresas agradáveis, como hoje. Hoje reencontrei memórias. Memórias das coisas boas e das coisas menos boas (porque as coisas verdadeiramente más nunca são fotografadas), memórias que estavam perdidas algures debaixo da cama, memórias que eram precisas e finalmente chegaram.

Por instantes estou de volta naquele momento.

E assim, de repente, fico com saudades. Fico com saudades de tudo, de todos. Porque aquele bocadinho roubado não é suficiente, quero mais, quero tudo outra vez. Quero fechar os olhos e reviver tudo, voltar a sentir tudo, abraçar o momento e ficar ali...para sempre. Quero-te aqui outra vez de malas aviadas para ir para o meu quarto, quero aquele natal de volta (mesmo que a árvore tenha sido uma desgraça, sentida mas mesmo assim uma desgraça), quero voltar a ir aquela festa, quero cantar os parabéns todos outra vez, quero repetir todas as viagens a todos os mundos. Quero tanto mais do que aqueles pedacinhos roubados me dão.

E mesmo assim sinto tudo outra vez, se bem que não tão intensamente. Sinto um misto de carinho e nostalgia... Mas é um sentimento tão longínquo, é um sentimento que quase não chega mas não se vai embora.

E no fim de tudo, tu dizes-me: “Eu sempre soube”

Wednesday, November 18, 2009

Revolutionary Road






" I wanted IN. I just wanted us to live again. For years I thought we've shared this secret that we would be wonderful in the world. I don't know exactly how, but just the possibility kept me hoping. How pathetic is that? So stupid. To put all your hopes in a promise that was never made."

Wednesday, November 11, 2009

Academia...what fun!

What you feel like saying: "Fuck Off!"

How to say it in academic terms: "That is a very interesting question, thank you. I will take it into consideration"

Sunday, November 08, 2009

Ice Hotel

Porque adoro a Stacey Kent...
Porque hoje em vez de trabalhar decidi ouvir o breakfast on the morning tram vezes sem conta
Porque o So Romantic não estava no youtube (mesmo sendo a minha música preferida deste novo CD)
Porque ela foi a Londres, mas eu não tenho dinheiro para passar a vida a ver "repetidos"...
Porque me apetece!

No Return Point

Chegamos. Já não nos conheciam, já não havia Babar e o chão já não fazia barulho. Chegamos e tudo parecia pequenino, insignificante. Chegamos e nada era como nos lembrávamos.

Tudo muda sem nós querermos. Todos seguimos caminhos diferentes sem saber se alguma vez vamos ter tempo de olhar para trás e relembrar o caminho que percorremos. E, mesmo sabendo disto, é como se me sentisse traída cada vez que volto e tudo continuou sem mim.

Os sítios mudam, as pessoas seguem caminhos diferentes... E eu queria crescer com a certeza que ficava tudo na mesma. Queria crescer e saber que, independentemente das decisões que decidisse tomar o mundo ia ficar sempre igual. Mas fazemos disparates, tomamos decisões, e, sejam elas certas ou erradas, o mundo muda sempre.

E não importa pensar no Babar que já não existe, ou naquele mundo em que já não somos ninguém. Não importa pensar em tudo o que já lá vai, nem voltar atrás. Voltamos atrás para quê? O mundo mudou todo sem nos pedir autorização.

Wednesday, November 04, 2009

Tuesday, October 27, 2009

Of my research


"Steve, I think I do not know where I am going with my research. I am all over the place. I feel like I know nothing, and nothing good is ever going to come out of it!"

"Don't panic, if you told me you were on top of the materials, then I would be worried! It is normal to feel that way"

"I can assure you, you have nothing to worry about"


Outro dia falavamos do Pessoa... Hoje respondo-te com o Pessoa!

E olha, estou-me a rir!


"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,

Mas não esqueço de que minha vida

É a maior empresa do mundo…

E que posso evitar que ela vá à falência.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver

Apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e

Se tornar um autor da própria história…

É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar

Um oásis no recôndito da sua alma…

É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.

É saber falar de si mesmo.

É ter coragem para ouvir um “Não”!!!

É ter segurança para receber uma crítica,

Mesmo que injusta…


Pedras no caminho?

Guardo todas, um dia vou construir um castelo…"

Friday, October 23, 2009

HHGTTG - sixth book?

(yes, I know most people found this out last year! ...all complaints have been made, I know.... Well, I am not most people now, am I?)

The Hitchhiker's Guide to the Galaxy (HHGTTG) is going to have a sequel. Book number six will come out (if it hasn't yet) soon. I am heartbroken, disappointed, frustrated...do I really need to go on?

Douglas Adams passed away 8 years ago, during the production of the HHGTTG's movie. It was a sad day for us all since (or so I thought) Marvin would never make me laugh again (yes, I am one of those Marvin fans). But even though Douglas Adams said he would publish another book, that 5 did not seem like a round number, the fans would be okay with this sad reality... But will they really be okay with the publication of another book, NOT WRITTEN BY DOUGLAS ADAMS?

I do find this outrageous. HHGTTG was Douglas Adam's life project, it was his passion, his great idea in life. It would just be like some dude deciding to write another Harry Potter book, because JK Rowling should have given us more!

On the same week that I discovered, and had to deal with, "The God Delusion" (don't even get me started!) was dedicated to Douglas Adams, I now have to face the fact that HHGTTG is not Douglas Adam's legacy anymore (or that it will at least be changed)...

It is a sad day for us all...

Thursday, October 22, 2009

Nada

Há dias em que não consigo escrever nada. E tenho tanta coisa para dizer....
Há dias em que me sento à frente do meu computador (secalhar o problema é mesmo esse, tenho de começar a experimentar com papel) e as palavras não fluem, não fazem sentido, não se querem alinhar de maneira nenhuma!
Há dias em que me apetece dizer tudo, me apetece contar todos aqueles promenores que (por um motivo ou outro) ainda ninguém teve tempo de ouvir, mas apago tudo o que tento escrever.
Há dias assim, em que nada faz sentido...

why?

"The question is: is there something else you would rather be doing?"

And to my knowledge no, there isn't.

You wanted the world, now go get it.

Friday, October 09, 2009

So sorry Fidel

Como a Gripe A mudou a minha visão do mundo....até voltei a ler o The Times! E que dia para voltar a ler o times!

E como não sou nada egoísta, ora leiam:

Up in Smoke

The good news for Fidel Castro is that capitalism has caught a cold, just as he hoped and predicted it would. And the cruel irony? His fellow Cubans are the ones who are doing the sneezing.

The recession that has chased so many tycoons from their boardrooms — taking their humidors with them — has made spending as much on a Cohiba as on a week’s groceries feel profligate. Simultaneously, the difficulty of being able to smoke in restaurants has prompted many smokers to stub out their habit. As a result, demand for Cuban cigars is waning: it fell by 3 per cent last year and is down a further 15 per cent this year. That, in turn, has led to less land being sown to tobacco: 30 per cent less. Farmers are frantic. Capitalism has taken a kicking, but communism is smarting, too. Castro has learnt the hard way that if there is one thing worse than wanting something, it’s getting it.

Of all the barometers of economic vitality, demand for Havanas is not the commonest. It perhaps ought to be. A decade ago, when stock markets were booming, the appetite for Cuban cigars boomed with them. Exporters couldn’t keep up, resulting in even more fake Havanas than usual seeping on to the world market to satisfy demand from plutocrats who wished to flaunt their wealth without actually setting light to $100 bills in front of their dinner guests.

Now the economic cycle has turned. The plutocrats are no longer puffing, bars are smoke-free, and there are no Hemingways or Churchills, no Che Guevaras or Groucho Marxes, to take up the slack. Even Fidel gave up Havanas in 1985.

Sometimes a cigar is just a cigar, as Freud said. Yes, but sometimes it’s also a straw in the wind.

Published in The Times, 8th October 2009.

I am a Survivor!



Sobrevivi à Gripe A. Isso mesmo, depois de cinco dias de cama, levantei-me e fui de encontro ao mundo. Tudo muda depois de uma experiência inesquecível como esta. Melhor que isso só se tivesses aqui estado para partilhar este momento comigo! Sim, porque ninguém como tu percebe a verdadeira magia desta doença...
Toda a gente a quem eu conto que tive gripe A lamenta muito, e fica muito preocupado, e não percebe o verdadeiro fascínio destas célebres bactérias. É por isso mesmo, e por teres sido a única pessoa que percebeu o meu orgulho por ser (até à data) o único membro da minha família que sobreviveu (e.g. sofreu) à Gripe A, decidi imortalizar o teu e-mail:


"Gripe A??? Que Chiki :P espero que estejas a fazer propaganda a gripe... Os do teu corredor ja foram todos isolados por tua causa?"

Great minds do think alike!

Tuesday, September 29, 2009

Vida de Estudante



Torna-se claro que voltei à vida de estudante quando o momento alto do meu dia é ter finalmente comprado o abre latas que me faltava para puder comer a minha salada de atum! Que triste vida esta...

(especialmente quando recebo mensagens sobre botas roxas da Miss 60 escandalosas, não é?)

Monday, September 28, 2009

Onde têm os Portugueses a cabeça?


Este tipo outra vez?!

Kent (all over again)

A espera acabou.

Na passada sexta-feira entrei “finalmente” no avião da ryanair que me ia trazer novamente a Inglaterra. Foi, no mínimo, estranho. Se quisesse ser verdadeiramente honesta diria que estava em pânico: a espera tinha finalmente acabado, no momento em que eu entrasse naquele avião o meu mestrado ia começar.
Quando finalmente cheguei à Canterbúria, invadiu-me um misto de pânico e curiosidade. Afinal de contas eu estava prestes a começar o mestrado que EU queria. Isso mesmo, estava finalmente prestes a começar o mestrado que EU tinha escolhido sem ninguém me dizer que não era esse que devia ser feito.

Mal chego abre-me a porta do meu novo “corredor” uma rapariga com duas torres Eiffel penduradas nas orelhas. A imagem daqueles brincos peculiares ainda não me saiu da cabeça. É como se aqueles brincos captassem na perfeição a rapariga que o traz postos. Gosto dela, é simpática (ou pelo menos parece, se bem que mal conseguimos trocar duas palavras visto que o inglês dela é absolutamente macarrónico). Nunca tinha saído da china, e portanto a primeira vez na Europa, e ainda está fascinada com o mundo. Fico então a saber que no meu “corredor” somos todos estrangeiros: cinco chineses, uma rapariga do Quénia, uma Grega, e Eu.

Não conheço ninguém. Sinto-me sozinha. Nem a rapariga da torre Eiffel apareceu na cozinha durante o fim de semana para que eu pudesse falar com alguém. Apesar de estar de volta ao mesmo sítio, é tudo diferente. Estou sozinha pela primeira vez – completamente sozinha, sem ninguém para ir almoçar, ou ir ás compras ao Tesco, ou até mesmo ver um filme quando já não há mesmo mais nada para fazer. “Hás-de fazer amigos quando as aulas começarem” – é o que me diz toda a gente.

Depois deste fim de semana, estava eu prestes a desistir de tudo, atirar-me para a cama, e lamentar todas as decisões que me tinham levado a este ponto quando aparece a rapariga do Quénia. É simpática, dá para conversar um bocado enquanto faço o jantar, e é uma distracção que faz com que eu não tenha tempo para ter pena de mim. É positivo. Vou dormir.

Acordo para ir falar com o meu professor. É o tal com síndrome de Génio que eu julguei que nunca mais ia conseguir encontrar. Enganei-me. São 10 da manhã e ele já lá está. Eis que se dá o milagre: Eu falo com ele e percebo finalmente o que estou aqui a fazer. Percebo finalmente porque escolhi voltar e fazer um mestrado em filosofia do direito. Percebo o que estou aqui a fazer e porque quis para cá vir. Percebo o quanto gosto disto e o quão feliz estou por puder finalmente perceber se é mesmo isto que eu quero fazer. Percebo que sim, estou aqui para ficar.

Wednesday, September 16, 2009

Workers can reclaim holidays lost to sickness


(E afinal isto já acontece em Portugal!)


"UK employers' representatives have reacted with dismay to a legal ruling in the European court that will allow workers to claim back holiday time lost to illness.

The ruling hinged on the case of Francisco Pereda, a Madrid council worker, who took legal action against his employer after being refused the right to alter his leave arrangements because of an injury suffered just before he was due to go on holiday.

The European court of justice in Luxembourg ruled in favour of Pereda, stating that he should have been able to alter his holiday arrangements and given the option to postpone his leave and add it to his entitlement for the following year.

Employment law experts said there was a chance the result could be interpreted as giving workers the right to claim extra holiday time even if they have been taken ill after their leave has begun.

"The danger of abuse is clear – an employee could increase his or her holiday entitlement by ensuring that in most years they alleged they were sick while on holiday," said Owen Warnock, a partner at law firm Eversheds.

He said most employers currently took the attitude that it is "bad luck" for employees if they fall ill while on holiday.

Ben Wilmott, senior public policy adviser at the CIPD, described the judgment as "extremely disturbing", adding that "It may be logical for lawyers, but it is a ruling completely divorced from the real world."

The ruling is effectively a reinterpretation of the European working time directive, which already applies across the UK.

It does not specify at what point the employee should notify the employer of injuries sustained, or what proof would be necessary. But the wording of the judgment states that if a "worker does not wish to take annual leave during a period of sick leave, annual leave must be granted to him for a different period".

Sophie Kummer, of the FSB said "[The ruling] is something that could be highly detrimental to small businesses, especially with the extra administration costs and so on. We'll see how it plays out in the UK, but it could be a serious business for our members."

Wilmott added that, as a consequence of the ruling, employers could be forced to review relatively generous occupational sick pay schemes and consider opting for statutory sick pay schemes instead.

"If ever there was a case of the law of unintended consequences, this could be it," he said."

(The Guardian, Tuesday 15th of September 2009)

Wednesday, September 09, 2009

Enfim...


O mundo está perdido.
E mais não tenho tempo de dizer porque vou festejar para o bairro alto.


Tuesday, September 08, 2009

Reclamações

Eu nasci para reclamar. Mas para reclamar a sério (!) de e-mail indignado, ou carta à direcção. Depois sinto-me mal, é claro... Se calhar não devia ser dada a tanta reclamação. “Tens demasiado tempo livre” dizem-me alguns... Mas afinal de contas sempre me disseram que era o meu direito!

Nos últimos três meses já declarei guerra ao Millennium BCP, à Eurosport, e ao Jornal i. E hoje foi mais uma a wook.pt! Mas tudo com motivos! É que, e em minha defesa, eu estou convencida de que se não reclamarmos é que as coisas nunca mais vão ser feitas. Se ninguém lhes disser nada, vão com certeza ficar convencidos de que fizeram mais um bom trabalho. Ora, eu não os quero equivocados! Em nome da dissolução de todos esses equívocos, venho então apelar a que se reclame quando não se está satisfeito.

Não gosto de me sentir sozinha neste mundo de reclamações civilizadas! É que já que não vou estar em Portugal para fazer valer o meu voto, faço ao menos valer a minha reclamação!

Wednesday, September 02, 2009

Coragem

Todos os anos, lá para meados de agosto, fazemos novos planos. Todos os anos decidimos que vamos mudar tudo. Todos os anos nos convencemos que "este ano é que vai ser". Todos os anos nos levantamos cheios de propósitos, e todos os anos estamos genuinamente convencidos que vamos conquistar o mundo mal chegue Setembro. Todos os anos, chega a Junho e apercebemo-nos que não fizemos nada.


Nada. Continuamos na mesma casa, com os mesmos amigos, a fazer as mesmas coisas. Continuamos sem aprender nenhuma outra língua, ou ir ter ido saír aquela discoteca nova, ou ter visitado aquele pub a que tinhamos jurado ir um dia. Continuamos sem saber o que fazer. Continuamos exactamente na mesma, um ano depois.


E nós, que tantos anos antes eramos pessoas cheias de propósitos e convicções, somos vítimas de uma crise de meia idade aos 20 anos. Seremos nós que em tempos acreditamos demais, ou somos todos assim?


Estou a espera da conversa que vai mudar a minha vida académica. Estou à espera da conversa que me vai dar o voto de confiança que eu preciso. Estou à espera que me digam que vou conseguir fazer o mestrado naquilo que EU quero. Estou à espera que me ajudem a conquistar o que deve ser o meu sonho. Estou à espera e não consigo sentir nada... Não consigo sentir o entusiasmo, a motivação, os planos, a vontade de mudar tudo mais uma vez. Não consigo achar que vou conseguir fazer tudo outra vez e chegar ao fim a pensar que valeu a pena. Não consigo querer nada. E como este é o meu blog eu tenho o direito de dizer: não consigo querer fazer, ou pensar, ou sequer ambicionar nada.


Confundes-me. Confude-me viver tudo tão rápido, tudo passar tão rápidamente. Confude-me não saber o que vou fazer depois disto. Confunde-me tudo. Não quero mais. Não quero mais nada. Quero sentar-me e pensar só em mim. Quero sentar-me e sentir. Quero ter coragem para enfrentar o mundo. Quero tanta coisa....

Friday, August 21, 2009

Laziest girl in town

"Nothing ever worries me,
Nothing ever hurries me.
I take pleasure leisurely
Even when I kiss.
But when I kiss they want some more,
And wanting more becomes a bore,
It isn't worth the fighting for,
So I tell them this:

It's not 'cause I wouldn't,
It's not 'cause I shouldn't,
And, Lord knows, it's not 'cause I couldn't,
It's simply becasue I'm the laziest gal in town."

Porque agora tudo me lembra de ti...
Tenho saudades...

Thursday, August 20, 2009

Morreu M.S. Lourenço

Morreu o Poeta e Filósofo M.S. Lourenço no passado dia 2 de Agosto. Para os que, como eu, não sabiam quem era M.S. Lourenço até terem lido (agora?) que ele morreu, a notícia foi publicada no jornal Público, na SIC, na TSF, e, vejam lá que até num tal site chamado g-sat! Isto para não falar dos inúmeros blogs que lhe prestam homenagem...
A mim chamou-me a atenção não tanto pelos livros de poesia que o poeta-filósofo publicou, mas sim pelo livro de filosofia (que não foi mais que a publicação da sua tese de doutoramento), que ando à procura desde o passado dia 2 de Agosto. Depois de ter corrido todos os sítios comuns, como a wook, a fnac, a bertrand, a almedina, entre muitas outras, rendi-me e decidi passar pela editora (a Imprensa Nacional-Casa da Moeda) onde me informaram que o livro está esgotado à pelo menos dois anos, sendo improvável que venha alguma vez mais a ser publicado.

Estou triste, mas acima de tudo desiludida de viver num país em que M.S. Lourenço tem direito a ver a sua morte publicitada em vários orgãos de comunicação social, mas onde seria pedir demais que os seus livros fossem publicados. Mas não me posso queixar porque não fica bem (ouvi dizer que era arrogante e pouco próprio da minha parte)...

Monday, July 27, 2009

makoka pinta paredes de verde

“ – Já alguma vez pintaste uma parede?”

“- Já, claro!”

Então é pergunta que se faça a alguém que vai começar a pintar uma parede? Não gosto que duvidem da minha capacidade (se bem que reduzida) de pintar paredes. A experiência não pode contar assim para tanto, e o que custa é começar!

Mas está verde a minha parede. Muito verde aliás, tão verde que eu, que já quero uma parede verde há dois anos me assustei quando vi a parede verde. Está bem para mim que gosto de paredes verdes. E para todos os que duvidaram que eu alguma vez fosse capaz de viver com uma parede verde: ela está lá e é verde.

Gosto da minha parede verde. Fica bem assim, verde.

Friday, July 24, 2009

Aos Vinte e Dois Anos

Começa assim a minha conversa com o puto reguila:

“ – Que idade tens?”
“ – 22”

Vinte e dois anos. Vinte e dois anos que para mim não são nada mas que para o puto reguila são uma eternidade. Vinte e dois anos que me valem um olhar de desprezo de um ser de palmo e meio que me acha velha. Vinte e dois anos que de repente já fazem uma barreira entre o “nós” e “eles”. Vinte e dois anos e “eles” já olham para mim como se eu tivesse idade não de estar a dar mergulhos no mar, mas de estar debaixo do guarda-sol a empanturrar o meu (inexistente) puto reguila de bolas de Berlim e batatas fritas.

Mas não penso mais nisso nem no puto reguila. Estou contente com o meu ar de criança, o meu medo da responsabilidade, a minha pretensa rebeldia, os meus sonhos megalómanos, os descontos para jovens, a minha falta de capacidade de gestão financeira, e os meus vinte e dois anos.

Até hoje.

“- Sim, porque já tens vinte e dois anos, já tens idade para decidir tudo, e fazer tudo, e (…) sim, porque tens vinte e dois anos”

Vinte e dois anos. Vinte e dois anos que levam um adulto a dizer-me que já sou crescida. Vinte e dois anos que me obrigam a ter direito a ter tantas responsabilidades e coisas complicadas. Vinte e dois anos e estão à espera que eu faça coisas. Vinte e dois anos e de repente um crescido acha que já sou crescida. Vinte e dois anos e de repente já quase que sou gente.

E eu, que mal ultrapassei a conversa do puto reguila, eu que ainda não sei fazer contas nem gerir as minhas finanças, eu que ainda beneficio do estatuto de estudante nos cinemas e comboios da CP, constato que ainda não sei ser grande. É que eu sei ter atitude e ser rebelde, sei fazer o que me apetece sem dar justificações, sei conseguir o que quero mesmo que os outros não queriam o mesmo, sei ser eu...mas ouvi dizer que ser crescida é outra coisa.

E agora? O que faço agora que ouvi dizer que tenho Vinte e Dois Anos?

"With many years ahead to fall in line
Why would you wish that on me?
I never want to act my age
What's my age again?
What's my age again?"

Armstrong e a Eurosport Portuguesa

Desta vez foram os locutores da Eurosport os destinatários da minha mensagem rebelde! Mas, e para que não haja confusões, mereceram... Aquilo não é maneira de relatar a Volta a França em bicicleta.

"Livestrong é só uma fachada para esconder esquemas pouco claros, o Armstrong para além de velho é insuportável e vive para atazanar o Contador, o Contador esforça-se por ganhar a corrida e é o maior. Entretanto, e se quisermos saber mais, bom bom é irmos ler o diário do Português que dorme com o camisola amarela.

Será que é para isto que vos pagam? Como telespectadora atenta da Eurosport aflige-me, e enerva-me a vossa raiva (ódio mesmo?) ao Armstrong, que é de tal forma evidente que nada mais sabemos da corrida do que as vossas mirabolantes teorias da conspiração. Queremos saber quem vai à frente, quem caiu, em geral o que se está a passar!

Ainda têm tempo, comecem a relatar a volta! Redimam-se e deixem o Armstrong em paz!

Força Culumbía!"

"- Há um ouvinte que julga que nós temos ódio ao Armstrong.
Oh Senhora makoka, foi o Armstrong que nos trouxe para o ciclismo"
...ora, não parece!

Tuesday, July 21, 2009

HHGTTG - Criticado pelo "i"

Já tinha tornado bem clara a minha adoração pelo Hitchhiker's Guide to the Galaxy (HHGTTG), sim, porque mesmo tendo adorado tudo ao contrário (primeiro descobri o filme, e só depois ouvi as cassetes e li o livro), adoro, com muita convicção, o Douglas Adams! Não é por isso de estranhar o meu espanto, e acima de tudo indignação (!) quando vejo no jornal I o HHGTTG atirado para o monte das 5 piores adaptações de sempre.

É que convenhamos que ser uma má adaptação do séc XX já é mau que chegue, mas ser considerado uma das piores (entre uns meros 5 filmes!) adaptações de sempre, é insultuoso. Como tal, sinto-me na obrigação de vir em defesa de Douglas Adams, do Marvin, e de uma adaptação que jamais mereceria ser considerada uma das piores adaptações de sempre.

E isto sou eu a ser rebelde:


Qual não é o meu espanto quando, ao desfolhar o vosso jornal, deparo com uma crítica negativa ao grandioso Douglas Adams, ou, se preferirem, à adaptação que o próprio ajudou a fazer do livro dele "À Boleia Pela Galáxia" (que, por conveniência, vou passar a abreviar por HHGTTG). Na edição fim-de-semana do dia 18/19 de Julho, o filme vem referido na página 45 como sendo uma das 5 piores adaptações (de sempre?).·Se não se tratasse do Douglas Adams e da adaptação da sua famosa "trilogia em quatro partes" (ou cinco, se quiserem muito), eu talvez não me desse ao trabalho de partilhar convosco a minha indignação. Mas, e como foi referido na brevíssima crítica que fizeram ao filme, o HHGTTG foi não só uma brilhante série de rádio da BBC, como também deu origem a minisséries e a cinco fabulosos livros de ficção científica. O Douglas não merecia isto!


É certo que muitos outros Grandes já viram a adaptação dos seus livros criticados, até o meu estimado Hemingway viu o "To have and Have Not" fracassar (sabe-se lá como) junto da crítica, mas não foi com certeza rematado por linha e meia de uma crítica que não faz sequer sentido.
Mas isto faz-me perguntar-vos: o que é uma boa adaptação? É quando os filmes reflectem exactamente o que lemos no livro? É quando gostamos tanto dum como de outro? É o quê exactamente? Que critério usaram vocês para puder rematar o HHGTTG como sendo uma péssima adaptação ao cinema?Para quem teve o prazer de ler a introdução à "Omnibus Edition" do HHGTTG, em que Douglas Adams se dispôs a fazer a introdução, teve o gozo de ler como o próprio autor se espanta quando "os factos no seu livro batem certo", e como isso não passa de mera coincidência visto que ele não planeou nada! As cassetes são diferentes do livro, aliás ele próprio afirma que usou o livro para dar ênfase a partes que não teve oportunidade nas cassetes, e mudar o que lhe apetecesse. Ora, o filme teve a participação dele, é certo que infelizmente Douglas Adams morreu antes de o filme ter sido concretizado, mas ele ajudou a que o guião fosse escrito, e participou nas decisões sobre o rumo que o filme deveria levar. O filme não era necessariamente uma adaptação chapada do livro, se calhar Douglas Adams nem nunca quis que assim o fosse!


No entanto, e deixando-me de especulações, os factos são os seguintes: teria sido impossível adaptar cinco livros rebuscados daquela grandiosidade ao cinema, e nem sequer teria havido qualquer interesse nisso. Quem leu os livros percebe que há inúmeras críticas sociais na forma de "comentários" que nunca seria possível serem postos em forma de diálogo sem tornar o HHGTTG um filme longo e pseudo-intelectual (coisa que o livro nunca pretendeu ser). Sendo assim, o HHGTTG apresenta-se no espírito absurdo e animado que Douglas Adams sempre pretendeu dar às suas obras. É óbvio que a história está abreviada, o final é muito mais romântico, as piadas foram reduzidas a metade, e o Arthur nem teve tempo de experienciar a pré-história, mas vocês, críticos de cinema, deviam saber que em Hollywood as expectativas são diferentes!

E, quem escreveu a célebre frase: "O filme ficou muito aquém. Vale pelos golfinhos sarcásticos e a famosa tirada: "so long and thanks for all the fish", deve ter-se esquecido que a famosa tirada, e com ela os golfinhos, vem de um dos livros da saga. Como tal, ou se referia à canção, e aí acho que todos lhe tiramos o chapéu, ou se esqueceu que estava só a criticar o Douglas Adams e a sua comunidade de fãs.


Com os melhores cumprimentos



"Ai Douglas, Douglas..."

Friday, July 17, 2009

E o que mudou?

E o que mudou para agora estar tudo diferente? Perguntas tu que não queres saber mas queres.

Tudo.

E eu quero o tudo outra vez.

Sunday, June 28, 2009

Fotografia

"Como se cada beijo,
Fora de despedida
Minha Cloe, beijemo-nos, amando
Talvez que já nos toque
No ombro a mão, que chama
À barca que não vem senão vazia
E que no mesmo feixe
Ata o que mútuos fomos
E a alheia soma universal da vida"

Ricardo Reis
Odes

Friday, June 26, 2009

E tu, que queres ser quando for grande?

Quem perguntou “que queres ser quando fores grande?” ou já era muito grande, ou então era sádico. Gosto de acreditar que ele era sádico, só assim se percebe que por ironia do destino a pergunta tenha pegado e hoje todos tenhamos de conviver com ela.

“Que queres ser quando fores grande” está na moda. É claro que varia ligeiramente para o “que curso queres tirar?” só mesmo para evoluir para a questão “o que queres fazer depois do curso?”. Mas a maldade pura é mesmo o “e o que queres fazer agora que já acabaste o curso?”. Será que temos de ter sempre resposta para tudo?

Como se não bastasse ter sido severamente criticada quando dizia que queria ser professora, e condenada ao desemprego quando me lembrei que eu tinha jeito era para a advocacia, ter tido que decidir que queria ir para economia, e mais tarde que queria tirar o curso de direito, agora ainda tenho de decidir o que quero fazer com ele! Que chatos esses adultos masoquistas que fazem sempre as mesmas perguntas inevitáveis para as quais eu ainda não tenho resposta. Que aborrecimento esta necessidade constante de comprar coisas todas “essenciais” á minha sobrevivência!

Eu, aquele pirralho que ainda nem conseguiu reencontrar a junta de freguesia para ir buscar o cartão de eleitor pedido há quase quatro anos atrás (!), tenho agora que me fazer a vida. Eu, que critico a sociedade em que vivemos em que as crianças vivem com os pais até decidirem ser pais, tenho agora que dar o exemplo e descobrir o que me vai safar a vida.

Resultado: quero tirar um mestrado em Filosofia do Direito. Uns torcem o nariz, outros (como viram que o ser do contra deu asneira) fazem de conta que sim… E eu lá me candidatei a esta coisa que acho piada à espera de resolver a minha grande questão. E se tudo correr bem, vou adiar a questão, ou filosofar sobre ela, durante mais um ano.

Tuesday, June 09, 2009

I'll be there, I'll be around

Lisa Ekdahl

23rd of July, Cool Jazz Fest!

Monday, June 08, 2009

Homeless and Jobless

Today, as I was walking down the stairs for the last time, Henry asked me:

"- How does it feel to be Homeless and Jobless?"

Not even Bob could answer that...

Four years have passed...
I will miss it all!

Wednesday, June 03, 2009

Este é para ti

Precisamos de enfrentar demasiadas coisas. Queremos estar sempre em cima da jogada. E ao fim de contas, é tudo uma questão de coragem. E eu, durante quase dois meses não tive coragem. Escrever, mesmo disparates e coisas pouco pessoais, faz-me pensar. Escrever faz-me olhar para trás. Escrever exige de mim muito mais do que eu queria.

Mas eu gosto, eu gosto de me sentar ao computador de vez em quando e escrever uns disparates, eu gosto de partilhar sentimentos e aventuras, eu gosto de contar tudo aqueles de quem eu não sei nada. Gosto disto da blogosfera. E como disse a Joana, gosto dos comentários de todos aqueles que eu não conheço, mas que me fazem sentir um bocadinho melhor sempre que leio uma palavra de apoio. E por isso, este é para ti:

Não te vás embora, porque mesmo sem saber quem és eu riu, choro, fico feliz ou triste, identifico-me, e acima de tudo adoro ler o que escreves. Não te vás embora porque nós, meros leitores, precisamos de ti. Não te vás embora. Mesmo eu, uma leitora desnaturada que pouco escreve, e raramente comenta, gosto sempre de ler o que escreves, e sinto-me tantas vezes reconfortada pelas tuas palavras.
Mas, e se tens mesmo de ir (e como eu compreendo que às vezes as aventuras tenham de chegar ao fim) volta um dia e diz-nos por onde andas. Obrigada por tudo. A blogosfera vai sentir a tua falta.

Saturday, April 11, 2009

Hitchhiker's Guide To The Galaxy


First Broadcast on 8th March 1978. The amazing BBC radio programme. Don't Panic!

Wednesday, April 01, 2009

Foi assim.


Imagino-te sentada dentro do teu VW, parada no meio de uma praça (como no meu Cinema Paraíso!), rodeada de amigos que se reuniram para ver o teu filme. Ficas ali sentada a olhar para a tela, e como te deves ter rido quando me viste aparecer de calças brancas no teu funeral. Deves ter dito: “aquela é a minha neta, a de calças brancas!”. E toda a gente se riu contigo da minha infeliz escolha de vestimenta. Imagino-te a olhar para a tela e a pensares como eu é que eu conhecia toda aquela gente a quem dei beijos e abraços (e com alguns até tive longas conversas!), não fazias ideia que eu que sempre vivi longe tinha assim tão grandes conhecimentos familiares, só para depois te aperceberes que eu não fazia ideia de quem eram todos aqueles beijos e abraços. Educaste-me bem, tu que sabias sempre fazer sala.
Imagino-te a olhar para a tela e a perguntares-te porquê tanta conversa mórbida sobre quem está enterrado onde, mas depois começas tu a pensar, e também não fazes ideia. É um autentico quebra-cabeças. Um passatempo interessante. Um tique nervoso como outro qualquer! E só mesmo os teus amigos é que te conseguem esclarecer quem está onde, porque nós aqui em baixo ainda não conseguimos descobrir.
Imagino-te a olhar para a tela e a ficares confusa de como ainda se lembravam do que tinhas dito sobre “o que querias vestir no dia em que morresses”. Ficas confusa porque estas aí tão confortavelmente sentada que não percebes como é que nós cá em baixo estamos indignados com o facto de te terem vestido uma roupa diferente. Será que não percebem que já não és tu? E os teus amigos estão também confusos certamente (afinal de contas passaram todos pelo mesmo). Mas para que saibas, estavas muito bonita. É nesse momento que olho para ti, e imagino que ficas tu também surpreendida com o terem posto um terço na tua mão, nenhuma de nós as duas te conheceu muito religiosa. Mas quanto a isso, ninguém pareceu confuso nem supreendido.
Imagino-te a olhar para a tela e a veres como me fez confusão ter de te tocar assim fria, morta. E aí tentas explicar-me que já não és tu e que não faz diferença que eu nâo consiga dar-te beijos ou fazer-te festas, porque tu já não sentes. Eu percebi, e senti-me melhor.
Imagino-te a olhares para a tela e veres todas as flores sob a campa, e ficares feliz porque está tudo a acabar – já estavas cansada de tanta atenção, e nunca tiveste muita paciência para filmes. E está tudo bonito, e branquinho, e tu já estás no teu sítio.
E no fim de tudo, a última coisa que vês somos todos sentados à mesa do café Velasquez, exaustos depois de termos de te deixar.

Eu olho para ti e sorrio. Afinal, sou eu a única que sei que estás aí, sentada algures a ver este mesmo filme.

E no meu mundo, talvez não no teu,
o Tótó aparece só mesmo para olhar para cima e dizer:
“Alfredo, es belissimo!”

Saturday, March 14, 2009

Trabalhar em equipa!

Onde quer que eu vá, o que quer que eu estude, qualquer trabalho para que esteja a considerar candidatar-me, todos consideram importante o trabalho em equipa. Sim, aparentemente temos todos que saber trabalhar em equipa, sermos bons companheiros, aprendermos a partilhar o trabalho, e coisas que tal...
Ora, a minha experiência na matéria tem sido dramática, mas não é socialmente correcto dizer-se tal coisa! Aí de quem tente dizer que trabalhar em equipa corre (quase) sempre mal, e que os estudantes universitários estão longe de ser bons trabalhadores em equipa! Chamem-me individualista, egoísta, ou mesmo mentalmente incapacitada por não ser capaz de perceber os benefícios do trabalho em equipa, mas por mim já chega! Está na hora de começarmos a dar crédito aos que trabalham e deixarmos de protejer os que não fazem nenhum!

By the way, have you heard? Coca-cola has no capabilities!

Saturday, January 17, 2009

Roubo

Mais tarde ou mais cedo acabamos por ser todos roubados. Tiram-nos tudo eventualmente. Não há ninguém a salvo desta triste realidade.
Egocêntrica? Talvez... Quem é que se julga capaz de pensar nele quando todo o mundo deveria estar focado em Gaza, e Israel, e já agora no Sócrates que daqui a qualquer dia já está a fazer asneira outra vez...
Mas temos de saber escolher as nossas batalhas, e hoje eu não me sinto capaz de lutar por qualquer ideal, ou propósito, ou qualquer uma dessas coisas que ficam tão bem escritas num blogue pretencioso qualquer... É triste mas é verdade. É frustrante mas não deixa de ser real! 
E o que é que me roubaram? Roubaram-me a única coisa que ao fim destes anos todos eu julgava que era só minha, roubaram-me o meu "espacinho" no mundo, aquilo que eu julgava que era só meu... But I am taking it back!
E enquanto a Ferreira Leite continua às cabeçadas com o Sócrates, e Gaza é bombardeada, e o piloto salva os seus 154 passageiros, eu vou salvando o que posso. Por isso, desaparece...isto náo é para ti. Quem julga que a blogosfera é um espaço livre engana-se, é que até para se ler um blogue é preciso ser-se convidado!
Todos os outros...sintam-se em casa.