Precisamos de enfrentar demasiadas coisas. Queremos estar sempre em cima da jogada. E ao fim de contas, é tudo uma questão de coragem. E eu, durante quase dois meses não tive coragem. Escrever, mesmo disparates e coisas pouco pessoais, faz-me pensar. Escrever faz-me olhar para trás. Escrever exige de mim muito mais do que eu queria.
Mas eu gosto, eu gosto de me sentar ao computador de vez em quando e escrever uns disparates, eu gosto de partilhar sentimentos e aventuras, eu gosto de contar tudo aqueles de quem eu não sei nada. Gosto disto da blogosfera. E como disse a Joana, gosto dos comentários de todos aqueles que eu não conheço, mas que me fazem sentir um bocadinho melhor sempre que leio uma palavra de apoio. E por isso, este é para ti:
Não te vás embora, porque mesmo sem saber quem és eu riu, choro, fico feliz ou triste, identifico-me, e acima de tudo adoro ler o que escreves. Não te vás embora porque nós, meros leitores, precisamos de ti. Não te vás embora. Mesmo eu, uma leitora desnaturada que pouco escreve, e raramente comenta, gosto sempre de ler o que escreves, e sinto-me tantas vezes reconfortada pelas tuas palavras.
Mas, e se tens mesmo de ir (e como eu compreendo que às vezes as aventuras tenham de chegar ao fim) volta um dia e diz-nos por onde andas. Obrigada por tudo. A blogosfera vai sentir a tua falta.
1 comment:
Fiquei sem palavras. Mesmo! Não sei como exprimir aquilo que senti e ainda estou a sentir ao ler o teu post. Obrigada, muito obrigada por todo o carinho :). Só por este post já me arrependi de ter terminado...mas tinha que ser. Já não fazia sentido. Eu vou voltar, não nos Delírios, mas algures na blogosfera. Quando voltar, vais saber. :) Obrigada mais uma vez. Um até já.
Beijinhos
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