Wednesday, July 31, 2013

PhD Frustration




The moment when, after my earlier PhD vent, I realize that it could be worse...



PhD Fun & Malibu


Sitting across from me in his tiny office, my supervisor tells me,

-       “You should have fun! Your PhD should be fun!”

Is it appropriate to laugh, I wonder? I don’t really understand what part of being told “your writing is shit” in every meeting for three years, or “let’s throw it away and start again”, is supposed to be fun.

-       “Don’t you get it? You got to that stage where you know what you want to say and you should just have fun with it!”

Can I be honest? No, I don’t get it.  But I feel that even if I was to shout at him that I don’t get it, that my ego is not big enough to cope with constant criticism for three years, bounce back and start having fun, he would not understand it. I keep quiet and smile.  I do eventually break the awkward silence by saying something about my inability to write in English.

-       “Your writing has improved so much during the last three years. Can’t you see it?”

I tell him that I can see it, but that the improvement needed was so great that anything I did would have been considered a massive improvement.  He agrees. What I don’t tell him is that he never told me that my writing was any good.  Then again, as far as I am aware compliments have never been his forte. But isn’t the constant criticism meant to be character building? Maybe one day I will find myself thanking him for all the immensely hard supervisory meetings where he made me feel too foreign to every write a PhD in English.

Maybe I need hand holding, and that is not what supervisors are there for. Maybe I need positive re-enforcement, and that is childish. Maybe I just need to grow the fuck up. Eventually, as I stare at the blank page, trying to conjure up another chapter, it occurs to me…the solution to all “growing-up” problems? A bottle of Malibu. I wonder when this PhD is going to turn me into an alcoholic…

Monday, May 20, 2013

Coisas engraçadas da vida


As vezes o mundo tem coisas engraçadas. No momento em que menos esperamos, acontece alguma coisa que inesperada que vem mudar o nosso mundo. É engraçado, sem ter graça nenhuma. Ontem, passado 8 anos, voltei a encontrar uma colega de escola. Uma colega que pouco ou nada me dizia na altura. Conhecía-mó-nos há muitos anos, resultado de Macau ser um sítio pequeno onde toda a gente se conhece, mas nunca fomos mais do que colegas que de vêz em quando tinham de partilhar um trabalho de grupo. Falámos durante horas sobre antigos colegas, e a vida depois do Liceu, tudo porque um dia partilhamos o mesmo mundo. Mas isso é banal, já todos passamos por isso, e como tal estava à espera que depois da conversa inicial ela voltasse para o mundo dela e eu para o meu, sem ter ganho mais do que algumas novidades de pessoas que provavelmente nunca mais vou ver. Eis que  eu dou de caras com alguém que não conheço. É alguém que tem ideias acertadas, que tem opiniões e conhece mais mundo do que Portugal, alguém que lê livros e partilha o meu sentimento de nunca me sentir em casa num país que devia ser a minha casa. É alguém que eu não conheço e que nunca conheci. Mas é alguem que se fosse assim à 8 anos atrás eu tinha gostado de conhecer. E isto faz-me pensar, será que mudamos assim tanto em 8 anos que somos pessoas completamente diferentes, ou será que estivemos sempre ali, mas demasiado ocupadas a pertencer aos nossos grupos distintos sem nunca nos termos dado uma oportunidade? Foi uma agradável surpresa, e só o tempo dirá se temos afinidades suficientes para ficarmos amigas mesmo tendo em conta a distância.



Sunday, May 19, 2013

Finally I'm Back!




Um dia acordei e senti que tinha virado a minha casa ao contrário. Eu, que nunca tive creatividade (ou jeito) suficiente para mudar o meu blog, pedi a uma amiga que investisse algum tempo a mudar este blog. Depois, não sei bem porquê, decidi que iria publicitá-lo no facebook. E como se isso não tivesse sido suficiente, decidi incluir uma fotografia minha na página. Sem querer insultar a amiga, que fez um trabalho magnífico, ou os meus "amigos", que vieram logo falar comigo e dizer-me como gostavam do meu blog, soube quase imediatamente que tinha virado a minha casa ao contrário. Alguma coisa tinha mudado, e eu já não sentia que o meu blog, em tempos a minha única fonte de oxigénio, fazia qualquer senido. Quando percebi que ia ter os meus pensamentos invadidos a vontade de escrever começou a ser pouca, e rápidamente deixei de sentir que este blog era uma parte de mim. Às vezes vinha de visita, mas mesmo essas visitas começaram a ser escassas.

Hoje acordei e decidi que era tempo de voltar. Foi como regressar a casa depois de uma longa viagem. Mudei tudo, voltei ao simples, ao confortável, e decidi tentar outra vez. Secalhar devia ter apagado tudo e começado de novo, mas achei que não valia a pena.

Passaram-se muitos anos, e todos eles em Inglaterra. Nunca mais escrevi em Português, e já me acontece esquecer-me de palavras. Vai ser difícil regressar, mas pode ser que dê resultado. Por isso, se é que ainda está alguém desse lado, é preciso dar-me tempo...mas ao menos estou de volta!

Sunday, November 14, 2010

Try Again

Tenta outra vez. E outra vez. E outra vez...

Hei-de lá chegar. Um dia. Talvez.

Será que sim? Será que é verdade que é tudo uma questão de prática?

Saturday, October 09, 2010


Sit here on the stairs
'Cause I'd rather be alone
If I can't have you right now, I'll wait dear
Sometimes, I get so tense
But I can't speed up the time
But you know, love, there's one more thing to consider
Said woman take it slow
Things will be just fine
You and I'll just use a little patience
Said sugar take the time
'Cause the lights are shining bright
You and I've got what it takes to make it
We won't fake it, Oh never break it
'Cause I can't take it

Untitled

Há alguma coisa sobre passar os pensamentos para o papel que me assusta. Há alguma coisa sobre deixar que os outros vejam aquilo que eu penso (e muitas vezes digo) escarrapachado numa folha de papel que ainda não consegui ultrapassar. Talvez seja o facto de não haver negação possível, de estar ali tudo o que eu disse e não haver volta nenhuma a dar.

Consigo falar, e explicar, e argumentar, e dizer que está tudo mal. Costumo ser opinada e gostar de dar a minha opinião. Mas quando tenho uma folha em branco e me cabe a mim explicar porque é que sou eu que estou certa e não este ou aquele sou um autêntico desastre. De repente é como se só conseguisse andar em círculos, sem ser capaz nunca, em circunstância alguma de escrever: “não, isso está errado”. Quando sou eu a escrever e não a falar, nunca nada está errado, quando muito (e já é pedir muito) está mal explicado.

No entanto, todas as pessoas que gosto de ler têm coragem de passar ao papel aquilo que pensam. Todas elas têm coragem de deixar aquela marca, bem marcada. Mas eu não escrevo com tanta arte. E por mais que tenha livros e artigos de jornal espalhados pelo meu quarto, não consigo seguir-lhes as pesadas.

Mas está na altura de enfrentar os medos. De começar a praticar escrever o que penso e não o que acho que seria menos mal deixar escrito. E numa altura em que a maior preocupação da minha vida deveria ser o que é que vou vestir hoje à noite, preocupa-me muito mais achar que não consigo ser honesta em nada daquilo que escrevo.

E nada disto seria um problema se eu não tivesse que escrever um capítulo da minha tese até segunda feira.