Tuesday, June 09, 2009

I'll be there, I'll be around

Lisa Ekdahl

23rd of July, Cool Jazz Fest!

Monday, June 08, 2009

Homeless and Jobless

Today, as I was walking down the stairs for the last time, Henry asked me:

"- How does it feel to be Homeless and Jobless?"

Not even Bob could answer that...

Four years have passed...
I will miss it all!

Wednesday, June 03, 2009

Este é para ti

Precisamos de enfrentar demasiadas coisas. Queremos estar sempre em cima da jogada. E ao fim de contas, é tudo uma questão de coragem. E eu, durante quase dois meses não tive coragem. Escrever, mesmo disparates e coisas pouco pessoais, faz-me pensar. Escrever faz-me olhar para trás. Escrever exige de mim muito mais do que eu queria.

Mas eu gosto, eu gosto de me sentar ao computador de vez em quando e escrever uns disparates, eu gosto de partilhar sentimentos e aventuras, eu gosto de contar tudo aqueles de quem eu não sei nada. Gosto disto da blogosfera. E como disse a Joana, gosto dos comentários de todos aqueles que eu não conheço, mas que me fazem sentir um bocadinho melhor sempre que leio uma palavra de apoio. E por isso, este é para ti:

Não te vás embora, porque mesmo sem saber quem és eu riu, choro, fico feliz ou triste, identifico-me, e acima de tudo adoro ler o que escreves. Não te vás embora porque nós, meros leitores, precisamos de ti. Não te vás embora. Mesmo eu, uma leitora desnaturada que pouco escreve, e raramente comenta, gosto sempre de ler o que escreves, e sinto-me tantas vezes reconfortada pelas tuas palavras.
Mas, e se tens mesmo de ir (e como eu compreendo que às vezes as aventuras tenham de chegar ao fim) volta um dia e diz-nos por onde andas. Obrigada por tudo. A blogosfera vai sentir a tua falta.

Saturday, April 11, 2009

Hitchhiker's Guide To The Galaxy


First Broadcast on 8th March 1978. The amazing BBC radio programme. Don't Panic!

Wednesday, April 01, 2009

Foi assim.


Imagino-te sentada dentro do teu VW, parada no meio de uma praça (como no meu Cinema Paraíso!), rodeada de amigos que se reuniram para ver o teu filme. Ficas ali sentada a olhar para a tela, e como te deves ter rido quando me viste aparecer de calças brancas no teu funeral. Deves ter dito: “aquela é a minha neta, a de calças brancas!”. E toda a gente se riu contigo da minha infeliz escolha de vestimenta. Imagino-te a olhar para a tela e a pensares como eu é que eu conhecia toda aquela gente a quem dei beijos e abraços (e com alguns até tive longas conversas!), não fazias ideia que eu que sempre vivi longe tinha assim tão grandes conhecimentos familiares, só para depois te aperceberes que eu não fazia ideia de quem eram todos aqueles beijos e abraços. Educaste-me bem, tu que sabias sempre fazer sala.
Imagino-te a olhar para a tela e a perguntares-te porquê tanta conversa mórbida sobre quem está enterrado onde, mas depois começas tu a pensar, e também não fazes ideia. É um autentico quebra-cabeças. Um passatempo interessante. Um tique nervoso como outro qualquer! E só mesmo os teus amigos é que te conseguem esclarecer quem está onde, porque nós aqui em baixo ainda não conseguimos descobrir.
Imagino-te a olhar para a tela e a ficares confusa de como ainda se lembravam do que tinhas dito sobre “o que querias vestir no dia em que morresses”. Ficas confusa porque estas aí tão confortavelmente sentada que não percebes como é que nós cá em baixo estamos indignados com o facto de te terem vestido uma roupa diferente. Será que não percebem que já não és tu? E os teus amigos estão também confusos certamente (afinal de contas passaram todos pelo mesmo). Mas para que saibas, estavas muito bonita. É nesse momento que olho para ti, e imagino que ficas tu também surpreendida com o terem posto um terço na tua mão, nenhuma de nós as duas te conheceu muito religiosa. Mas quanto a isso, ninguém pareceu confuso nem supreendido.
Imagino-te a olhar para a tela e a veres como me fez confusão ter de te tocar assim fria, morta. E aí tentas explicar-me que já não és tu e que não faz diferença que eu nâo consiga dar-te beijos ou fazer-te festas, porque tu já não sentes. Eu percebi, e senti-me melhor.
Imagino-te a olhares para a tela e veres todas as flores sob a campa, e ficares feliz porque está tudo a acabar – já estavas cansada de tanta atenção, e nunca tiveste muita paciência para filmes. E está tudo bonito, e branquinho, e tu já estás no teu sítio.
E no fim de tudo, a última coisa que vês somos todos sentados à mesa do café Velasquez, exaustos depois de termos de te deixar.

Eu olho para ti e sorrio. Afinal, sou eu a única que sei que estás aí, sentada algures a ver este mesmo filme.

E no meu mundo, talvez não no teu,
o Tótó aparece só mesmo para olhar para cima e dizer:
“Alfredo, es belissimo!”

Saturday, March 14, 2009

Trabalhar em equipa!

Onde quer que eu vá, o que quer que eu estude, qualquer trabalho para que esteja a considerar candidatar-me, todos consideram importante o trabalho em equipa. Sim, aparentemente temos todos que saber trabalhar em equipa, sermos bons companheiros, aprendermos a partilhar o trabalho, e coisas que tal...
Ora, a minha experiência na matéria tem sido dramática, mas não é socialmente correcto dizer-se tal coisa! Aí de quem tente dizer que trabalhar em equipa corre (quase) sempre mal, e que os estudantes universitários estão longe de ser bons trabalhadores em equipa! Chamem-me individualista, egoísta, ou mesmo mentalmente incapacitada por não ser capaz de perceber os benefícios do trabalho em equipa, mas por mim já chega! Está na hora de começarmos a dar crédito aos que trabalham e deixarmos de protejer os que não fazem nenhum!

By the way, have you heard? Coca-cola has no capabilities!

Saturday, January 17, 2009

Roubo

Mais tarde ou mais cedo acabamos por ser todos roubados. Tiram-nos tudo eventualmente. Não há ninguém a salvo desta triste realidade.
Egocêntrica? Talvez... Quem é que se julga capaz de pensar nele quando todo o mundo deveria estar focado em Gaza, e Israel, e já agora no Sócrates que daqui a qualquer dia já está a fazer asneira outra vez...
Mas temos de saber escolher as nossas batalhas, e hoje eu não me sinto capaz de lutar por qualquer ideal, ou propósito, ou qualquer uma dessas coisas que ficam tão bem escritas num blogue pretencioso qualquer... É triste mas é verdade. É frustrante mas não deixa de ser real! 
E o que é que me roubaram? Roubaram-me a única coisa que ao fim destes anos todos eu julgava que era só minha, roubaram-me o meu "espacinho" no mundo, aquilo que eu julgava que era só meu... But I am taking it back!
E enquanto a Ferreira Leite continua às cabeçadas com o Sócrates, e Gaza é bombardeada, e o piloto salva os seus 154 passageiros, eu vou salvando o que posso. Por isso, desaparece...isto náo é para ti. Quem julga que a blogosfera é um espaço livre engana-se, é que até para se ler um blogue é preciso ser-se convidado!
Todos os outros...sintam-se em casa.