Onde quer que eu vá, o que quer que eu estude, qualquer trabalho para que esteja a considerar candidatar-me, todos consideram importante o trabalho em equipa. Sim, aparentemente temos todos que saber trabalhar em equipa, sermos bons companheiros, aprendermos a partilhar o trabalho, e coisas que tal...
Ora, a minha experiência na matéria tem sido dramática, mas não é socialmente correcto dizer-se tal coisa! Aí de quem tente dizer que trabalhar em equipa corre (quase) sempre mal, e que os estudantes universitários estão longe de ser bons trabalhadores em equipa! Chamem-me individualista, egoísta, ou mesmo mentalmente incapacitada por não ser capaz de perceber os benefícios do trabalho em equipa, mas por mim já chega! Está na hora de começarmos a dar crédito aos que trabalham e deixarmos de protejer os que não fazem nenhum!
By the way, have you heard? Coca-cola has no capabilities!
Saturday, March 14, 2009
Saturday, January 17, 2009
Roubo
Mais tarde ou mais cedo acabamos por ser todos roubados. Tiram-nos tudo eventualmente. Não há ninguém a salvo desta triste realidade.
Egocêntrica? Talvez... Quem é que se julga capaz de pensar nele quando todo o mundo deveria estar focado em Gaza, e Israel, e já agora no Sócrates que daqui a qualquer dia já está a fazer asneira outra vez...
Mas temos de saber escolher as nossas batalhas, e hoje eu não me sinto capaz de lutar por qualquer ideal, ou propósito, ou qualquer uma dessas coisas que ficam tão bem escritas num blogue pretencioso qualquer... É triste mas é verdade. É frustrante mas não deixa de ser real!
E o que é que me roubaram? Roubaram-me a única coisa que ao fim destes anos todos eu julgava que era só minha, roubaram-me o meu "espacinho" no mundo, aquilo que eu julgava que era só meu... But I am taking it back!
E enquanto a Ferreira Leite continua às cabeçadas com o Sócrates, e Gaza é bombardeada, e o piloto salva os seus 154 passageiros, eu vou salvando o que posso. Por isso, desaparece...isto náo é para ti. Quem julga que a blogosfera é um espaço livre engana-se, é que até para se ler um blogue é preciso ser-se convidado!
Todos os outros...sintam-se em casa.
Saturday, December 06, 2008
Fazer serviços
Há pessoas que acham que "estão a ficar velhas" quando fazem trinta anos. Outras quando fazem quarenta. Eu acho que só me vou achar velha quando começar a "fazer serviços".
Jamais quererei eu "fazer serviços". Às vezes paro a pensar que idade será essa, a idade dos serviços.
Lembro-me de algumas conversas entre pessoas crescidas, que acabavam no inevitável - "Estou a fazer um serviço da vista alegre". E durante anos estas pessoas iam comprando uma chávena com o subsidio de natal, e o respectivo pires com o subsídio de férias. E como ficam contentes estas pessoas quando recebem pelo natal uma chavena e um pires para adicionar ao "serviço". Enfim...
E não digo que não bonitos estes serviços. Gosto de olhar para eles durante o natal e os aniversários. São engraçados...
Mas por mais que pense só consigo chegar à mesma conclusão: Abençoada geração IKEA! Pratos para o dia-a-dia, pratos de cerimónia, pratos de semi-cerimónia. E, para aqueles que não sabem, vêm em todas as cores e podem ir ao lava-louça depois das festas! E poupa-nos o trabalho de "construir" serviços, por mais bonitos que sejam!
Deixem-se de pratos, chávenas de chá, chavenas de café, pratos pequeninos, pratos ligeiramente maiores, marcadores...e vão mas é comprar um par de sapatos este natal!
Jamais quererei eu "fazer serviços". Às vezes paro a pensar que idade será essa, a idade dos serviços.
Lembro-me de algumas conversas entre pessoas crescidas, que acabavam no inevitável - "Estou a fazer um serviço da vista alegre". E durante anos estas pessoas iam comprando uma chávena com o subsidio de natal, e o respectivo pires com o subsídio de férias. E como ficam contentes estas pessoas quando recebem pelo natal uma chavena e um pires para adicionar ao "serviço". Enfim...
E não digo que não bonitos estes serviços. Gosto de olhar para eles durante o natal e os aniversários. São engraçados...
Mas por mais que pense só consigo chegar à mesma conclusão: Abençoada geração IKEA! Pratos para o dia-a-dia, pratos de cerimónia, pratos de semi-cerimónia. E, para aqueles que não sabem, vêm em todas as cores e podem ir ao lava-louça depois das festas! E poupa-nos o trabalho de "construir" serviços, por mais bonitos que sejam!
Deixem-se de pratos, chávenas de chá, chavenas de café, pratos pequeninos, pratos ligeiramente maiores, marcadores...e vão mas é comprar um par de sapatos este natal!
The art of "waffling"
Two weeks ago I decided that I was going to write a dissertation. The module is Philosophy of Law, the question was: what did I want to "dissertate" about?
Only a week after, I needed to submit a 200 word outline of my dissertation. As if it wasn't hard enough to find a topic...and to try and learn philosophy in a year...and to attempt to understand Hart and write a criticism about someone who is criticizing him...
When you know nothing, the art of waffling comes in handy...
In my dissertation I propose to conduct a philosophical investigation to Stephen Guest’s opinion piece “Two strands in Hart’s theory of law: A comment on the Postscript of Hart’s The Concept of Law”.
In the 1994 edition (published posthumously) Hart added a Postcript to his masterpiece “The Concept of Law”, in which he intended to address the criticisms made by Ronald Dworkin in several of his books. In his article, Stephen Guest provides an insight to this postscript. By giving his perspective on what Hart was trying to explain in his Postscript, he puts forward the theory that there are two strands in Hart’s Theory of Law.
In my dissertation, I plan to analyze Stephen Guest’s constructive criticism of Hart’s Postscript to “The Concept of Law”, and provide my informed critique of his article. This will raise questions about the way he presents his arguments, as well as his account of what Hart says in “The Concept of Law”. By means of a philosophical investigation of his arguments, it will hopefully become clear whether or not, in my informed opinion, Stephen Guest was right in his discovery of “two strands in Hart’s theory of law”.
"Marta, now that I know that you are doing an informed critique, that it is not going to be all rubbish, I am more than ever looking forward to reading what you have to say!"
Only a week after, I needed to submit a 200 word outline of my dissertation. As if it wasn't hard enough to find a topic...and to try and learn philosophy in a year...and to attempt to understand Hart and write a criticism about someone who is criticizing him...
When you know nothing, the art of waffling comes in handy...
In my dissertation I propose to conduct a philosophical investigation to Stephen Guest’s opinion piece “Two strands in Hart’s theory of law: A comment on the Postscript of Hart’s The Concept of Law”.
In the 1994 edition (published posthumously) Hart added a Postcript to his masterpiece “The Concept of Law”, in which he intended to address the criticisms made by Ronald Dworkin in several of his books. In his article, Stephen Guest provides an insight to this postscript. By giving his perspective on what Hart was trying to explain in his Postscript, he puts forward the theory that there are two strands in Hart’s Theory of Law.
In my dissertation, I plan to analyze Stephen Guest’s constructive criticism of Hart’s Postscript to “The Concept of Law”, and provide my informed critique of his article. This will raise questions about the way he presents his arguments, as well as his account of what Hart says in “The Concept of Law”. By means of a philosophical investigation of his arguments, it will hopefully become clear whether or not, in my informed opinion, Stephen Guest was right in his discovery of “two strands in Hart’s theory of law”.
"Marta, now that I know that you are doing an informed critique, that it is not going to be all rubbish, I am more than ever looking forward to reading what you have to say!"
Tuesday, November 25, 2008
Como é bom viver em sociedade!
"No man is an island"
"We need each other"
E qualquer coisa mais sobre vivermos em sociedade...
Mas será que vivemos todos em sociedade? É um bocado difícil de acreditar no conceito quando não há copos na cozinha porque eles se vão acumulando na casa de banho...
Será que vivemos todos em sociedade, ou só alguns? É hilariante abrir a porta do frigorífico e ver a taça da mousse (que não foi feita por ninguém, caiu do céu aos trambolhões para alguém comer!), vazia mas dentro do frigorífico. É que é sempre importante ter consideração pelos outros e deixar a taça caso alguém a queira lamber!
Como é bom viver em sociedade!
P.S : Desculpa Sarah, não volta a aconteçer!
Antes que me venhas dizer alguma coisa, porque vens!,
eu já sei que isto é levar o passsive agressive to a whole new level!
Have I ever told you I love you?
Sunday, November 16, 2008
"when everything feels like the movies, yeah you bleed just to know you're alive"
"And I'd give up forever to touch you
'Cause I know that you feel me somehow
You're the closest to heaven that I'll ever be
And I don't want to go home right now
And all I can taste is this moment
And all I can breathe is your life'
Cause sooner or later it's over
I just don't want to miss you tonight
And I don't want the world to see me
'Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am
And you can't fight the tears that ain't coming
Or the moment of truth in your lies
When everything feels like the movies
Yeah you bleed just to know you're alive
And I don't want the world to see me
'Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am
And I don't want the world to see me
'Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am
I just want you to know who I am
I just want you to know who I am
I just want you to know who I am
I just want you to know who I am"
'Cause I know that you feel me somehow
You're the closest to heaven that I'll ever be
And I don't want to go home right now
And all I can taste is this moment
And all I can breathe is your life'
Cause sooner or later it's over
I just don't want to miss you tonight
And I don't want the world to see me
'Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am
And you can't fight the tears that ain't coming
Or the moment of truth in your lies
When everything feels like the movies
Yeah you bleed just to know you're alive
And I don't want the world to see me
'Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am
And I don't want the world to see me
'Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am
I just want you to know who I am
I just want you to know who I am
I just want you to know who I am
I just want you to know who I am"
Monday, October 13, 2008
European Law

Estamos todos sentados na aula, somos uns 15 ao todo, quando chega aquela altura gira de nos apresentarmos a turma, incluindo nessa pequena apresentação a nossa opinião sobre a nova europa dos 27. Eu, que sou toda pró-europa e vamos lá para a frente com o direito europeu, decidi que não haveria grande mal em dizer que apesar de tudo eu acho, na minha modesta opinião, que a evolução da União Europeia se tem dado demasiado rápido, e que secalhar integrar mais 12 países tão rápidamente não foi a mais brilhante das ideias. Então não nos foi pedida a nossa opinião? Pensei que não houvesse grande mal em exprimir a minha opinão!
Ora, passaram-se três anos e eu só hoje é que percebi que nunca se diz tal coisa a um professor de direito europeu! Dizer coisas como "a suíça faz parte da união europeia", ou "eu não faço ideia nenhuma do que é essa coisa confusa que se dá pelo nome de união europeia" passando por "isto de haver uma coisa chamada uniao europeia com muita gente parece-me giro" é tudo justo, são coisas que se dizem! Mas dizer que secalhar as coisas processaram-se um bocado depressa e a união europeia quer conseguir demais em demasiado pouco tempo, nunca!
Ora, a resposta foi "então a união europeia pode aceitar Portugal, mas o resto da Europa já é crime?" Tenho que admitir que a resposta teve pinta! É claro que Portugal não é exemplo para ninguém, e que depois de aceitar Portugal realmente a União Europeia está preparada para qualquer coisa. Mas eu também não fui para lá (ou para lado algum, que barbaridades dessas não se dizem!) dizer que Portugal era uma grande aquisição! E Portugal com todos os seus problemas, mesmo pertencendo a uma união europeia é o que é!Resultado: mesmo depois de eu lhe ter dito que estava com o Churchill nos United States of Europe, e que Portugal era uma desgraça, o olhar de desprezo manteve-se.
Claro que esta história só piorou depois de eu (em resposta a uma pergunta que ela me fez) ter dito que não achava que o Reino Unido fosse aderir ao Euro, e outras barbaridades que tal...
Mental note: para a próxima, diz que não fazes ideia do que é a União Europeia, ou fica calada....responder é capaz de ser um bocadinho demais...!
Oh well...
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