Não Há Almoços Grátis
There is no such thing as a free lunch
Wednesday, July 31, 2013
PhD Fun & Malibu
Monday, May 20, 2013
Coisas engraçadas da vida
As vezes o mundo tem coisas engraçadas. No momento em que menos esperamos, acontece alguma coisa que inesperada que vem mudar o nosso mundo. É engraçado, sem ter graça nenhuma. Ontem, passado 8 anos, voltei a encontrar uma colega de escola. Uma colega que pouco ou nada me dizia na altura. Conhecía-mó-nos há muitos anos, resultado de Macau ser um sítio pequeno onde toda a gente se conhece, mas nunca fomos mais do que colegas que de vêz em quando tinham de partilhar um trabalho de grupo. Falámos durante horas sobre antigos colegas, e a vida depois do Liceu, tudo porque um dia partilhamos o mesmo mundo. Mas isso é banal, já todos passamos por isso, e como tal estava à espera que depois da conversa inicial ela voltasse para o mundo dela e eu para o meu, sem ter ganho mais do que algumas novidades de pessoas que provavelmente nunca mais vou ver. Eis que eu dou de caras com alguém que não conheço. É alguém que tem ideias acertadas, que tem opiniões e conhece mais mundo do que Portugal, alguém que lê livros e partilha o meu sentimento de nunca me sentir em casa num país que devia ser a minha casa. É alguém que eu não conheço e que nunca conheci. Mas é alguem que se fosse assim à 8 anos atrás eu tinha gostado de conhecer. E isto faz-me pensar, será que mudamos assim tanto em 8 anos que somos pessoas completamente diferentes, ou será que estivemos sempre ali, mas demasiado ocupadas a pertencer aos nossos grupos distintos sem nunca nos termos dado uma oportunidade? Foi uma agradável surpresa, e só o tempo dirá se temos afinidades suficientes para ficarmos amigas mesmo tendo em conta a distância.
Sunday, May 19, 2013
Finally I'm Back!
Sunday, November 14, 2010
Try Again
Saturday, October 09, 2010
'Cause I'd rather be alone
If I can't have you right now, I'll wait dear
Sometimes, I get so tense
But I can't speed up the time
But you know, love, there's one more thing to consider
Said woman take it slow
Things will be just fine
You and I'll just use a little patience
Said sugar take the time
'Cause the lights are shining bright
You and I've got what it takes to make it
We won't fake it, Oh never break it
'Cause I can't take it
Untitled
Há alguma coisa sobre passar os pensamentos para o papel que me assusta. Há alguma coisa sobre deixar que os outros vejam aquilo que eu penso (e muitas vezes digo) escarrapachado numa folha de papel que ainda não consegui ultrapassar. Talvez seja o facto de não haver negação possível, de estar ali tudo o que eu disse e não haver volta nenhuma a dar.
Consigo falar, e explicar, e argumentar, e dizer que está tudo mal. Costumo ser opinada e gostar de dar a minha opinião. Mas quando tenho uma folha em branco e me cabe a mim explicar porque é que sou eu que estou certa e não este ou aquele sou um autêntico desastre. De repente é como se só conseguisse andar em círculos, sem ser capaz nunca, em circunstância alguma de escrever: “não, isso está errado”. Quando sou eu a escrever e não a falar, nunca nada está errado, quando muito (e já é pedir muito) está mal explicado.
No entanto, todas as pessoas que gosto de ler têm coragem de passar ao papel aquilo que pensam. Todas elas têm coragem de deixar aquela marca, bem marcada. Mas eu não escrevo com tanta arte. E por mais que tenha livros e artigos de jornal espalhados pelo meu quarto, não consigo seguir-lhes as pesadas.
Mas está na altura de enfrentar os medos. De começar a praticar escrever o que penso e não o que acho que seria menos mal deixar escrito. E numa altura em que a maior preocupação da minha vida deveria ser o que é que vou vestir hoje à noite, preocupa-me muito mais achar que não consigo ser honesta em nada daquilo que escrevo.
E nada disto seria um problema se eu não tivesse que escrever um capítulo da minha tese até segunda feira.